As diferenças sempre estiveram inseridas em meio e, ao contrário do que muitos pensam, têm uma função muito importante na sociedade. A variação lingüística é um dos alicerces da competência comunicativa, porém, é vista como indicativo de valor social ou até mesmo moral. Diferentes situações exigem diferentes comportamentos lingüísticos, e cabe a cada indivíduo lançar mão de componentes da linguagem tais como entonação e vocabulário variado, para adequar seu modo de falar à situação em questão. São dois os tipos de variedades lingüísticas: os dialetos (variações dependentes do locutor, e os registros ou estilos (relacionados ao interlocutor). As variações dialetais podem ser regionais (de acordo com o plano lexical e fonético da região), sociais (de acordo com a classe social - empregada doméstica X macro-empresário), de idade (alterações decorrentes de gírias e expressões etárias), de sexo (de acordo com o sexo o gênero da linguagem muda, possui especificidades - diminutivos mais utilizado por mulheres), de geração (são as variações históricas que a língua sofre como "vossa mercê" que virou "vós micê" que virou "você"). Variações de registro são classificadas por: grau de formalismo (varia de acordo com a formalidade exigida - bilhete X artigo científico), modo (diferenças da língua falada para a escrita) e sintonia (ajuste de acordo com informações que o falante tem do público alvo). Tais informações levam a perceber então que a língua não é imutável nem totalmente estável, ela sempre está sofrendo de variações salutares para a identificação de grupos sociais e para maximizar o bem estar de determinada sociedade, no entanto não devendo porém ferir as regras que regem a gramática normativa.
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2 comentários:
Ei, meu filho, são 15 linhas só para o resumo!
auhauhauha
Muito bom =D
ahushauhsuhas
No post passado tu comentasse pra mim?
;****
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